quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Histogramas parte 3

Cá estou novamente para vos falar de histogramas. Já sabemos agora que não devemos avaliar uma imagem só pelo histograma pois em última análise está a nossa interpretação da cena. E este é o factor mais importante na minha opinião. Com o tempo e a experiência podemos confiar mais na nossa visão do que nos sensores da máquina. Se as máquinas fossem tão boas como nós, não havia controlos manuais e era tudo automático! Pois é, gasta-se centenas de euros em tecnologia mas se queremos tirar uma fotografia e queremos um registo como nós o interpretamos correctamente temos de o fazer manualmente! É o método mais seguro pois nem sempre a máquina ajuiza correctamente. Contudo há dicas importantes que o histograma pode dar e que não devem ser ignorados, mas volto a frisar que não deve ser visto como uma referência absoluta. No histograma acima mostrado vemos que no valor máximo, 255, existem um número elevado de pixeis. É um indicador que deve requerer alguma atenção pois o valor 255 corresponde ao branco máximo e portanto não hesiste informação tonal. pode ser propositado ou o registo pode não conter informação. A linha abrupta no final do gráfico é suspeita e requer um olhar atento. Concluido, o histograma deve ser considerado um auxiliar de análise mas não substitui o olhar experiente de um profissional. Até breve.

Nenhum comentário:

Postar um comentário