quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A importância das cores


Pode parecer banal ou simplesmente não paramos para pensar nisto, mas já pensaram o que seria o mundo sem cores?
Deixarmo-nos sensibilizar  para o mundo das cores, seja na contemplação de um pôr-do-sol, ou na simples observação de uma flor, na escolha de uma roupa ou na pintura de um quadro. Nesta rotina diária, onde passamos o dia  a correr de um lado para o outro em função do relógio deixamos de apreciar estas pequenas (grandes) coisas. As coisas mais simples são as mais gartificantes e normalmente estão mesmo ao pé de nós. Isto hoje está poético, é melhor terminar por aqui...
Viva a cor!

O olho humano e a máquina fotográfica


Podemos, dentro de certa medida comparar as máquinas fotográficas com os nossos olhos: as pálpebras correspondem ao obturador, a irís ao diafragma, o cristalino, a córnea às lentes, a retina ao sensor.
Acontece porém que as imagens captadas pelos olhos são depois interpretadas pelo cérebro e estão sujeitas às percepções individuais de cada um.

O fotógrafo por seu lado ao retratar uma situação deve ter em conta as limitações técnicas do seu equipamento, que, por mais sofisticado que seja, está ainda muito longe da complexidade e precisão do olho humano.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Para que serve o fotómetro?




Para que serve o fotómetro?

Para medir a intensidade da luz. As máquinas fotográficas por exemplo, tem um fotómetro interno.  Há dois parâmetros que nos permitem aumentar e diminuir a quantidade de luz que o sensor recebe: a abertura do diafragma, normalmente chamada de f, e o tempo de exposição.
Estes mecanismos variam conforme o modelo e o formato das máquinas, assim como o preço. Embora com o mesmo fim, os fotómetros podem ter precisões e formas de trabalhar também diferentes, sendo que a gama mais baixa se encontra nas máquinas chamadas compactas. Nas máquinas semi-profissionais ou profissionais, reflex, com recurso a ajustes manuais, temos mais controlos, uma maior precisão, evitando assim que a máquina tome decisões por nós.

Dedicarei o próximo post a uma interessante comparção entre a máquina fotográfica e o olho humano.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Tipos de fotómetros em fotografia - PARTE 1


Os mais tradicionais são os de luz reflectida, que já vem incorporados na maioria das máquinas fotográficas e dão uma ajuda preciosa, embora limitada no modo principalmente automático. Conseguem-se fotografias com uma boa exposição sem que o fotógrafo amador tenha a preocupação de calibrar a máquina para cada tipo de foto.


O grande problema deste tipo de fotómetro é que ele mede a luz que reflete e não a luz que chega ao assunto. Nas fotografias a preto e branco o problema agrava-se pois a luz que volta reflectida numa superfície branca não é a mesma que é reflectida  numa superfície escura e isso baralha a exposição da fotografia, onde os tons claros e os escuros podem se confundir.

domingo, 24 de outubro de 2010

Os cães conhecem as cores?


Actualmente, pesquisas de oftalmologia canina permitem que questões como estas estejam esclarecidas.

Entender como os cães vêem, além de beneficiar treinadores que realizam actividades que exigem atenção visual, traz benefícios ao próprio animal, já que os donos passam a perceber melhor o mundo e a natureza canina.

Uma das grandes curiosidades quando falamos sobre a visão canina, é quanto às cores. Eles vêem as cores como nós?
Segundo os especialistas, os cães vêem menos cores do que o ser humano, mas superam-nos em muito no escuro.
Os cães têm mais bastonetes, que são os receptores de luminosidade, do que cones, que são os receptores de cores, por isso, os cães vêem uma menor quantidade de cores.
O facto de terem uma maior quantidade de receptores de luminosidade permite que tenham uma visão melhor do que a nossa em ambientes sem claridade.

Outra facilidade que os cães têm quanto à visão é a de verem objectos ou pessoas em movimento. Neste aspecto, se o cão se encontra num campo aberto pode ver o seu dono parado a 500 metros de distância, capacidade visual que sobe para 800 metros caso o dono se movimente.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Existe o amarelo pantone, o verde pantone, pantone, violeta?


Bem, de uma forma muito simples quando alguém se refere a cores Pantones, refere-se a um sistemas de cores normalizadas pela empresa Pantone. Estas cores padronizadas estão integradas em aplicações de ilustração e paginação, e são «traduzidas» para visualização em monitores RGB.  
Distinguem-se variantes: Pantone coated, uncoated, metalic, etc. (com verniz, sem verniz, metalizado).
   O sistema Pantone é uma forma de garantir uma impressão a cor 95%  a 100%.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O Gamut de cores

O gamut, ou gráfico de cores, compreende o número de cores visiveis ou abrangidas por determinado espaço de cor. Na imagem em cima podemos distinguir que lugar ocupam dentro do universo das cores visiveis ao olho humano. Constatamos por exemplo que o espaço de cor designado por CMYK, tem um número de cores muito mais limitado que o RGB.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

As lâmpadas economizadoras dão menos luz?


Não, as lâmpadas economizadoras dão exactamente a mesma luz que as lâmpadas incandescentes tradicionais.
Deve-se comparar o fluxo luminoso das lâmpadas, expresso em lúmenes (e não a potência, em watts).
Por exemplo, tanto uma lâmpada fluorescente compacta de 15 W como uma lâmpada incandescente tradicional de 60 W produzem um fluxo luminoso de 750 lúmenes.
Para além disso, podemos escolher as lâmpadas pela côr que emitem baseados na escala medida em graus kelvin. Esta escala serve de padrão e ajuda-nos a na hora de escolher que tipo de luz vamos querer.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mas afinal... a água tem cor?

Ao pesquisar sobre fenónemos de cor encontrei o seguinte texto  que me cativou e levou a tentar saber mais sobre o assunto.
"Na escola sempre nos ensinaram que a água é incolor, inodora e insípida. As duas últimas qualidades estão certas, a água é pura e destilada, mas a primeira é simplesmente incorreta. Este erro vem sendo repetido de geração em geração, e todos, absolutamente todos os livros se equivocam neste ponto. A água não é incolor ela é azul e transparente.

O que acontece é que a cor da água é tão tênue que em pequenas quantidades não é possível observar. Mas em grandes volumes podemos ver esta sua coloração. E a explicação não é muito complexa.

A cor da água é devida à
absorção seletiva da luz. Quando a luz atravessa a água, ela absorve o espectro eletromagnético das radiações correspondentes à luz vermelha, e portanto, a luz que acaba atravessando tem tons de azul (que é a cor complementar do vermelho). Por isso, quanto maior o volume de água, maior é a absorção, e mais azul pode ser visto.

Se enchêssemos de água límpida uma piscina perfeitamente branca, numa casa branca, iluminada com luz branca, a cor da água seria azul turquesa. Muito suave, mas azul.

Assim, outro mito que cai é de que o oceano é azul por que reflete a cor do céu. Em realidade, se fosse assim, a cor do oceano seria mais clara em dias ensolarados, e quase branca em dias nublados. Está claro que podemos ver como a superfície do mar reflete o céu, mas esta não é a causa principal de sua cor."

Como disse em cima este texto foi retirado de um site sobre cor, com o seguinte endereço: 
http://www.webexhibits.org/. Quem tiver curiosidade pode aqui aprofundar o assunto. Garanto-vos que vale a pena.

Devido à complexidade do tema e por ainda estarmos no ínicio da nossa disciplina o que pretendi foi únicamente levantar a questão, pois a explicação ainda é muito complexa para mim. No entanto ficou a curiosidade e com tempo irei voltar ao assunto.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Porque desenhamos as nuvens azuis?




Já pensou alguma vez porque sempre que fazemos um desenho, desenhamos o céu branco com nuvens azuis, se na realidade o que vemos é precisamente o contrário?
Por uma questão de facilidade, pois é muito mais fácil representar as nuvens em azul quando se desenha sobre um fundo branco, o que é bem compreensível.
É simplesmente uma questão de representação.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Quantas cores vemos?


Já sabemos que a cor é uma sensação resultante da interpretação que os nossos olhos e cérebro fazem da luz.  No entanto os nossos olhos só conseguem ver a radiação com um comprimento de onda de 380 nanômetros a 700 nanômetros.

Sir Issac Newton enumerou as cores espectrais puras que vemos na luz, como vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Em 1790, o pesquisador Thomas Young disse que o olho humano vê apenas três cores - vermelho, azul e amarelo, e que as restantes cores eram apenas uma combinação destas cores primárias.
Em 1878, Ewald Hering propôs uma teoria de quatro tons exclusivos de vermelho, verde, amarelo e azul, que, quando misturados com branco ou preto, representariam todas as cores possíveis que o ser humano pode processar.

Até hoje Ainda ninguém sabe exatamente quantas cores o olho humano pode ver. Experimentos científicos têm mostrado que os seres humanos podem distinguir diferenças muito subtis na cor, e as estimativas do número de cores que podemos ver chegam aos 10 milhões.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

As cores e as sensações


Embora cada um de nós possa ter sensações diferentes consoante a interpretação indivídual do cérebro, de um modo geral as cores transmitem-nos o seguinte:

Branco – ordem, simplicidade, limpeza, bondade, pensamento, juventude, óptimismo, paz, pureza, inocência, dignidade, afirmação, modéstia.

Vermelho – dinamismo, força, energia, movimento, coragem, furor, esplendor, intensidade, paixão, poder, vigor, glória, calor, acção, emoção, alegria, comunicação, luxúria.

Laranja – força, luminosidade, dureza, euforia, energia, alegria, tentação, prazer, senso de humor.

Amarelo – iluminação, conforto, alegria, esperança, idealismo, euforia, originalidade e expectativa.

Verde – ambiente, natureza, harmonia, equilibrio, relax, repouso.

 Azul – espaço, viagem, verdade, sentido, afecto, intelectualidade, paz, advertência, serenidade, infinito, meditação, confiança, amizade, amor, fidelidade, profundidade.

Preto – mal, miséria, péssimismo, tristeza, frigidez, desgraça, dor, temor, negação, melancolia, opressão, angústia, renúncia, ntriga.

Cinza tédio, tristeza, decadência, velhice, desânimo, seriedade, sabedoria, passado, pena, aborrecimento, carência.

Roxo – fantasia, mistério, eletricidade, dignidade, justiça, grandeza, calma, misticismo, espiritualidade, delicadeza.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Porque é que o céu não é verde ou vermelho?






O céu assume cores diferentes dependendo da hora. Se for dia, exibe uma cor azul, ao fim da tarde um tom avermelhado e à noite, escuro.

A luz é uma forma de energia que atravessa o espaço como uma onda.
O tamanho da onda descrita por essa forma de energia determina justamente a sua cor. As ondas menores são azuis, as ondas mais compridas são vermelhas.

A luz solar é branca justamente por ser formada por ondas de diferentes tamanhos. Com a ajuda de um prisma, conseguimos ver os raios coloridos que a formam.

Quando a luz solar chega à Terra, encontra um obstáculo: a atmosfera, ou seja, a grande massa de ar que envolve o planeta. Ao se deparar com as moléculas de ar, as ondas de diferentes tamanhos (e cores) começam a dispersar. As ondas de menor comprimento espalham-se com mais facilidade dando o tom azulado ao céu.

Este mecanismo também explica as variações de cor no céu. Além das moléculas de ar, estão em suspensão, na atmosfera, partículas de poeira. Quando estas partículas são menores que as ondas, provocam ainda uma maior dispersão da luz. As ondas de cor azul dispersam-se tanto, que acabam por se diluir, permitindo que possamos ver ondas mais compridas como as vermelhas e as amarelas.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Se o sangue é vermelho, porque vêmos as veias azuis?




 

O nosso sangue é vermelho, e as veias, por si próprias, não têm cor.
As veias tornam-se azuis aos nossos olhos devido à pele: quando a luz passa pela pele, a frequência de ondas luminosas vermelhas é absorvida, e apenas a azul é rebatida, por isso nossos olhos vêm azul.
Aliás, a antiga crença de que a nobreza tem sangue azul é graças este fenónemo. Os nobres eram associados à cor branca da pele, pois não apanhavam sol como os camponeses. Quanto mais clara a pele, mais as veias se destacam ao olhar, ou seja, os nobres viam as suas veias mais azuis do que qualquer outra pessoa.



Quanto mais oxigênio há no sangue, mais brilhante e vermelho ele fica. Assim, esse “pico de brilho” é atingido quando o sangue acaba de sair dos pulmões, através das artérias, em direcção ao resto do corpo. Por fim o sangue atinge os capilares, pequenos vasos que irrigam o oxigênio aos órgãos. De volta ao coração, o sangue passa pelas veias, já sem tanto oxigênio, sendo já de cor vermelho escuro, quase roxo. Chega aos pulmões, onde é novamente oxigenado, e  completa-se o ciclo.



Ena quase parece uma lição de anatomia!

domingo, 10 de outubro de 2010

AMARELO
AZUL
LARANJA
PRETO
VERMELHO
VERDE

Proponho agora o seguinte:

Olhem para o quadro com o nome das cores  e digam o nome das cores que estão a ver, não as palavras.

Baralha os nossos neurónios não é?
O lado direito do cérebro tenta dizer a cor, enquanto o lado esquerdo do cérebro insiste em ler a palavra, daí a confusão.

sábado, 9 de outubro de 2010

Azul, azul...

Mais uma curiosa constatação: sabia que a cor mais próxima da escuridão (preto) é o azul

Pelo menos é a informação que consta num site brasileiro dedicado à Psicologia e Arte.
Pessoalmente gostaria de ver este tópico explorado e decerto que constitui matéria para um interessante debate, quer seja aqui no blog ou na sala de aula.

Certo,  é que a cor azul dá-nos uma sensação de calma e pode chegar até à tristeza e recolhimento total, quando muito escurecida. Um ambiente totalmente azul parece bem amplo, embora vazio e frio, pois esta é uma cor que se “afasta” de nós e nos leva à introspecção.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A mesma cor



Bem vindos ao meu primeiro blogue que tém como tema a luz e a cor.

Daqui em diante e na medida em que o tempo me permitir, contem com um blog activo e actualizado frequentemente.
Não pretendo que seja simplesmente mais um blog sobre luz e cor. Procurarei de forma divertida explorar factos curiosos, despertar o interesse do visitante, questionar fenónemos e dar-lhes resposta.

Veja-se por exemplo o curioso facto dos dois quadrados "A" e "B" da figura acima, serem da mesma cor, como pode ser comprovado facilmente no Photoshop.
Trata-se de uma ilusão de óptica. Uma "partida" do nosso cérebro face aos elementos gráficos presentes na imagem, que segundo o Prof. Edward H. Adelson, do MIT, reside na forma em como nós distinguimos o contraste: um quadrado que é mais claro está ao lado de quadrados escuros, então ele deve ser mais claro que a média e vice-versa.